Trecho do livro Mein Kampf - Minha Luta - Adolph Hitler
"Entre nós, aos erros por omissão, junta-se ainda a destruição do pouco que o indivíduo tem a felicidade de aprender na escola. O envenenamento político do nosso povo elimina ainda esse pouco do coração e da memória das vastas massas, quando a necessidade e os sofrimentos já não o tinham feito.
Pense-se no seguinte:
Em um alojamento subterrâneo, composto de dois quartos abafados, mora uma família proletária de sete pessoas. Entre os cinco filhos, suponhamos um de três anos. É esta a idade em que a consciência da criança recebe as primeiras impressões. Entre os mais dotados encontra-se, mesmo na idade madura, vestígio da lembrança desse tempo. O espaço demasiado estreito para tanta gente não oferece condições vantajosas para a convivência. Brigas e disputas, só por esse motivo, surgirão freqüentemente. As pessoas não vivem umas com as outras, mas se comprimem umas contra as outras. Todas as divergências, sobretudo as menores, que, nas habitações espaçosas, podem ser sanadas por um ligeiro isolamento, conduzem aqui a repugnantes e intermináveis disputas. Para as crianças isso é ainda suportável. Em tais situações, elas brigam sempre e esquecem tudo depressa e completamente. Se, porém, essa luta se passa entre os pais, quase todos os dias, e de maneira a nada deixar a desejar em matéria de grosseria, o resultado de uma tal lição de coisas faz-se sentir entre as crianças. Quem tais meios desconhece dificilmente pode fazer uma idéia do resultado dessa lição objetiva, quando essa discórdia recíproca toma a forma de grosseiros desregramentos do pai para com a mãe e até de maus tratos nos momentos de embriaguez. Aos seis anos, já o jovem conhece coisas deploráveis, diante das quais até um adulto só horror pode sentir. Envenenado moralmente, mal alimentado, com a pobre cabecinha cheia de piolhos, o jovem "cidadão" entra para a escola.
A custo ele chega a ler e escrever. Isso é quase tudo. Quanto a aprender em casa, nem se fale nisso. Até na presença dos filhos, mãe e pai falam da escola de tal maneira que não se pode repetir e estão sempre mais prontos a dizer grosserias do que pôr os filhos nos joelhos e dar-lhes conselhos. O que a criança ouve em casa não é de molde a fortalecer o respeito às pessoas com que vai conviver. Ali nada de bom parece existir na humanidade; todas as instituições são combatidas, desde o professor até às posições mais elevadas do Estado. Trata-se de religião ou da moral em si, do Estado ou da sociedade, tudo é igualmente ultrajado da maneira mais torpe e arrastado na lama dos mais baixos sentimentos. Quando o rapazinho, apenas com quatorze anos, sai da escola, é difícil saber o que é maior nele: a incrível estupidez no que diz respeito a conhecimentos reais ou a cáustica imprudência de suas atitudes, aliada a uma amoralidade que, naquela idade, faz arrepiar os cabelos.
Esse homem, para quem já quase nada é digno de respeito, que nada de grande aprendeu a conhecer, que, ao contrário, conhece todas as vilezas humanas, tal criatura, repetimos, que posição poderá ocupar na vida, na qual ele está à margem?
De menino de treze anos ele passou, aos quinze, a um desrespeitador de toda autoridade. Sujidade e mais sujidade, eis tudo o que ele aprendeu. E isso não é de molde a estimulá-lo a mais elevadas aspirações.
Agora entra ele, pela primeira vez, na grande escola da vida.
Então começa a mesma existência que nos anos da - meninice ele aprendeu de seus pais. Anda para cima e para baixo, entra em casa Deus sabe quando, para variar bate ele mesmo na alquebrada criatura que foi outrora sua mãe, blasfema contra Deus e o mundo e, enfim, por qualquer motivo especial, é condenado e arrastado a uma prisão de menores.
Lá recebe ele os últimos polimentos.
O mundo burguês admira-se, no entanto, da falta de "entusiasmo nacional" deste jovem "cidadão". A burguesia vê, como no teatro e no cinema, no lixo da literatura e na torpeza da imprensa, dia a dia, o veneno se derramar sobre o povo, em grandes quantidades, e admira-se ainda do precário "valor moral", da "indiferença nacional" da massa desse povo, como se a sujeira da imprensa e do cinema e coisas semelhantes pudessem fornecer base para o conhecimento das grandezas da Pátria, abstraindo-se mesmo a educação individual anterior. Pude então bem compreender a seguinte verdade, em que jamais havia pensado:
O problema da "nacionalização" de um povo deve começar pela criação de condições sociais sadias como fundamento de uma possibilidade de educação do indivíduo. Somente quem, pela educação e pela escola, aprende a conhecer as grandes alturas, econômicas e, sobretudo, políticas da própria Pátria, pode adquirir e adquirirá, certamente, aquele orgulho íntimo de pertencer a um tal povo. Só se pode lutar pelo que se ama, só se pode amar o que se respeita e respeitar o que pelo menos se conhece."
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NÃO FAÇO APOLOGIA AO NAZISMO OU A QUALQUER TIPO DE DISCRIMINAÇÃO.
ADORO LER E ESTE É O LIVRO QUE ESTOU LENDO NO MOMENTO.
ANALISANDO ESTE TRECHO SEM QUALQUER PRECONCEITO E ESQUECENDO O AUTOR, TEMOS O CENÁRIO VIVO DE NOSSA SOCIEDADE HOJE.
COMO JÁ DISSE ANTES COMPARTILHO DA OPINIÃO DE QUE NOSSA SOCIEDADE ESTÁ EM FRANCA DECADÊNCIA E SEMPRE ME PERGUNTO: QUAL SERÁ O CAMINHO A SEGUIR DAQUI PRA FRENTE?
ISSO ME PREOCUPA.